sexta-feira, 18 de junho de 2010
Depósito das cruzes
Bispo de Macapá
Depósito das cruzes
Conta uma velha história: um belo dia, São Pedro reclamou com o Senhor que a cruz que ele estava carregando era pesada demais. Eram muitas as responsabilidades, as cobranças, as críticas para aguentar. Todos lhe davam conselhos e lhe diziam como agir, mas, no final, não era muito fácil tomar as decisões certas. Assim São Pedro pediu a Jesus licença para trocar de cruz. – Se você quer assim – respondeu-lhe Jesus – venha comigo.
Então o Senhor o levou a um depósito cheio de cruzes de todas as medidas, vários tamanhos e materiais. São Pedro ficou feliz. Largou a sua cruz num canto, e começou a experimentar outras cruzes. De imediato viu uma bem pequena, quis colocá-la no ombro, mas nem conseguiu levantá-la. Começou logo a duvidar do tamanho e do peso daquela cruz. Encontrou uma que parecia bem leve, mas era muito cumprida. Não conseguia andar; a cruz batia em todo canto e machucava o seu ombro. Continuou experimentando várias cruzes. Todas tinham algum defeito: uma era pior do que a outra. Por fim, quando achava que tudo aquilo não ia dar em nada, viu uma cruz abandonada num canto. Coloco-a no ombro e... Nossa! Exclamou, era bastante pesada, mas dava para andar, e também cabia bem n o seu ombro. Enfim era do tamanho certo, mesmo sendo difícil carregá-la.
Voltou com Jesus e disse: - Mestre, esta é a cruz que escolhi.
Jesus olhou para a cruz e deu um sorriso. Com o dedo mostrou-lhe o que lá estava esculpido: “Cruz de Pedro, filho de João, o pescador da Galiléia”. Era a cruz dele mesmo, não tinha como trocar.
Lembramos as palavras de Jesus no trecho do evangelho deste domingo: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me.” (Lc 9,23). O que nós pensamos, quando escutamos falar na cruz de cada um? Talvez no destino, na sina ou em algo semelhante, que é imutável, como se tudo já estivesse decidido e nós não tivéssemos nenhuma possibilidade de redirecionar os eventos. Os antigos chamavam isso de “fato”, de onde vem a palavra “fatalidade”, isto é: algo que deve acontecer e que é impossível mudar. Refletindo sobre essas considerações podemos chegar a diferentes conclusões. Apesar de muitas coisas, realmente, não dependerem de nós, existem muitas outras que nós podemos construir e moldar, organizando-as e orientando-as conforme as nossas sucessivas escolhas. Q uem acredita que tudo já esteja escrito em algum lugar torna-se “fatalista”. Deixa as coisas acontecer, vai atrás dos outros, sempre reclama da sua situação, mas pouco ou nada faz para mudá-la. Acaba sendo vítima de sua própria inércia. Outros assumem atitudes de eternos insatisfeitos. Reclamam de tudo. A vida deles é um verdadeiro inferno, nada presta. Se escapam da depressão, pouco fazem para mudar a própria situação. Digo isso porque assim como temos exemplos maravilhosos, temos exemplos tristes. Os bons exemplos vêm daquelas pessoas que, apesar de possuírem alguma deficiência, lutam para superá-la, ou para contribuir de alguma maneira com a sociedade. No entanto outras, com perfeita saúde, acabam jogando fora as suas vidas, percorrendo os caminhos do alcoolismo, das drogas, ou da violência. Quantas pessoas vivem muito bem, superando obstáculos e dificuldades, revertendo situações adversas; e quantas outras, infelizmente, estão perdidas como s e não valessem nada e pudessem ser descartadas.
Carregar a nossa cruz talvez signifique simplesmente aceitar, em primeiro lugar, a nossa condição humana. Não podemos fazer tudo, nem ganhar tudo. O que podemos fazer é usar bem os dons que recebemos; usá-los para fazer o bem. Isso é querer seguir Jesus. Estou convencido de que a cruz mais pesada não sejam tanto as dificuldades, ou as limitações físicas, ou intelectuais de uma pessoa, mas a incapacidade de amar e servir com generosidade aos nossos irmãos. É o mal que carregamos dentro de nós, o qual chamamos de pecado, que nos impede de sermos felizes e de fazer felizes os outros. Quanto mais insistirmos no mal, mais a vida se complica; fica mais difícil amar e sermos amados. Se fizermos sempre o bem e ajudarmos alguém a carregar a cruz de seu sofrimento, a nossa cruz também ficará mais leve. Unid os carregaremos muito mais e venceremos o peso do mal, das injustiças e das exclusões. Unidos aguentaremos as nossas cruzes no caminho da vida, abraçados a elas, sem querer trocá-las. Como Jesus, até o fim, por amor.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Artigo : Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá
Na sala de cirurgia da clínica universitária os assistentes estavam introduzindo uma maca. Nela estava deitado um paciente que devia ser operado, e o cirurgião lhe explicava a complexidade da cirurgia e as suas conseqüências.
– O senhor – dizia o médico – tem um câncer na garganta. Nós temos a certeza de conseguir extirpá-lo completamente. Assim salvaremos a sua vida, mas o senhor, infelizmente, não poderá mais falar. O cirurgião parou um instante e depois continuou: - Se o senhor quiser dizer agora as últimas palavras da sua vida, pode fazê-lo. O paciente demorou alguns momentos em silêncio, depois, com voz clara e firme, exclamou:- Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Assim é a história. As últimas palavras do paciente foram de louvor ao Senhor e, indiretamente, de agradecimento pela vida e por tudo o que estava acontecendo, apesar da grave deficiência que deveria sofrer em seguida.
Este pequeno exemplo despertou a minha curiosidade, porque na página do evangelho deste domingo encontramos o jovem, morto, filho único da viúva que Jesus cruzou no caminho para Naim. Jesus, tocado e comovido pelas lágrimas da mãe, devolveu a ela o filho com vida. Um sinal extraordinário que suscitou o espanto e a maravilha de todos. No entanto o detalhe que chamou a minha atenção foi que o jovem, ao acordar do sono da morte, logo começou a falar. Nunca saberemos o que ele falou. As palavras dele não ficaram registradas, mas, sim, a dos presentes: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”.
Se as últimas palavras do paciente foram de fé e de agradecimento, o que pensar das “primeiras” palavras de um filho, morto, devolvido vivo à mãe? Terá também ele agradecido a Deus? Terá, talvez, como acontece nos filmes de hoje, perguntado onde estava e o que tinha acontecido tão grande devia ser a sua surpresa? Vamos deixar para lá as especulações. Os evangelhos, muitas vezes não contam tantos detalhes porque, bem sabemos, mais do que relatar fatos, querem nos ajudar a compreender a pessoa de Jesus até chegar a acreditar e a confiar nele.
Nossa curiosidade poderá ficar satisfeita, em parte, se tivermos a paciência de ler mais um pouco o mesmo capítulo do evangelho de Lucas. João Batista manda perguntar a Jesus se é ele “aquele que devia vir” ou se deviam esperar outro. Jesus responde aos enviados que relatem a João o que estão vendo e ouvindo: cegos recuperam a vista, paralíticos andam, leprosos são purificados, surdos ouvem, mortos ressuscitam e aos pobres é anunciada a Boa-Nova! (cfr. Lc 7,18-23). Os sinais que Jesus faz chamam atenção. São os sinais de uma vida nova, de uma longa espera que começa a se realizar. Contudo esses e outros sinais devem conduzir ao anúncio da Boa-Notícia “aos pobres”. Os sinais falam só em parte, porque podem ser interpretados e usados de maneiras diferentes. Eles precisam da palavra para serem compreendidos como anúncio da chegada de algo de novo. “Deus veio visitar o seu povo” disseram, justamente, as pessoas que tinham visto Jesus devolver o filho morto à mãe aflita.
Deus não está longe do seu povo, ao contrário, está presente e caminha com todos, com aqueles que o querem seguir, e também com os outros. O Deus que Jesus veio revelar é o Pai de todos, dos pobres em maneira especial. Partilha alegrias e tristezas, chora com a mãe que perdeu o filho e exulta com os pequenos que aprendem a louvar a Deus. Talvez sejamos nós que ainda não entendemos isso. Continuamos a chorar, distraídos, indiferentes, reclamando daquilo que, achamos, Deus fez de errado. O que nós, muitas vezes, chamamos de “silêncio” de Deus é, na realidade, a sua paciência para que nós mesmos o reconheçamos intimamente presente na caminhada da nossa vida. Ele é mais fiel do que qualquer outro amigo ou companheiro, solidário conosco até na morte, para que estejamos com ele na vida que não terá fim.
Afinal podemos dizer: o verdadeiro morto que revivendo começa a falar, não é o filho único da viúva de Naim, mas o próprio Jesus ressuscitado que continua a nos convidar à compaixão, ao louvor, ao amor-serviço aos pobres. É ele – vivo - que, ao mesmo tempo, é a Boa- Notícia e o comunicador desta alegre esperança de vida. Deus continua visitando o seu povo. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Confira entrevista do Bispo de Macapá, Pedro Conti ao jornalista Cleber Barbosa
domingo, 6 de junho de 2010
ATO DE CONSAGRAÇÃO Á JESUS MISERICORDIOSO
ATO DE CONSAGRAÇÃO Á JESUS MISERICORDIOSO
Ó JESUS MISERICORDIOSO Á VOSSA BONDADE É INFINITA E OS TESOUROS DE VOSSA GRAÇA SÃO INAUXERÍVEIS. ABAMDONO-ME Á VOSSA MISERICORDIA QUE ULTRAPSSA TODAS AS VOSSAS OBRAS .
CONSAGRO-ME INTEIRAMENTE Á VOZ PARA VIVER SOB OS RAIOS DA VOSSA GRAÇA E DO VOSSO AMOR , QUE SAIRAM DO VOSSO CORAÇÃO SOBRE A CRUZ . QUERO DIFUNDIR Á VOSSA MISERICÓRDIA , POR MEIO DAS OBRAS DE MISERICÓRDIA CORPORAIS E ESPIRITUAIS, ESPECIALMENTE PARA COM OS PECADORES , CONSOLAR E ASSISTIR AOS POBRES, AOS AFLITOS, AOS DOENTES .
VÓS, PORÉM, ME PROTEGEREIS COMO VOSSA PROPRIEDADE E VOSSA GLÓRIA, PORQUE TEMO TUDO DA MINHA FRAQUEZA E ESPERO TUDO DA VOSSA MISERICORDIA. OH! QUE TODA A HUMANIDADE COMPREENDESSE O INCONCEBÍVEL ABISMO DA VOSSA MISERICÓRDIA, PARA PODER FUNDAR TÔDA A SUA ESPERANÇA NELA E EXALTÁ-LA POR TÔDA A ETERNIDADE. AMÉM
(Esta consagração foi traduzida do italiano por Reverendo padre João Batista no ano de 1952 .E divulgada em 11/10 1957 no pequeno livro) “MISERICÓRDIA DIVINA , CONFIAMOS EM VÓS”
Imaculado Coração de Maria
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_VK25mRLzlTFiJQRQL5jlttsZM9HJ8xPfFsUc6zpIKh-sIwh9jwUFho8ES6Ara3cB5goPJWBbeTLAiuom_ZG4r2i-G2qakgYSehphvPW7FHjAUo1gBbnCJhOzzZ4P9Qq-KInN9BDkfKm8/s320/logo_icm.jpg)
O Imaculado Coração de Maria é uma devoção católica que ganhou grande destaque com as aparições de Fátima. Consiste na veneração do coração de Maria, mãe de Jesus.
De acordo com o legado dos pastorinhos de Fátima, foi Nossa Senhora quem, depois de mostrar a visão do Inferno a Lúcia, Jacinta e Francisco, lhes revelou o “Segredo”. Contava a Irmã Lúcia que: “…para salvar as almas, Deus quer estabelecer no mundo a Devoção ao Meu Imaculado Coração” (in Memórias da Irmã Lúcia). O objetivo único desta devoção ao Imaculado Coração de Maria, é a salvação das almas e a conquista da paz.
11 de junho - Santíssimo Coração de Jesus
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Agradecemos o seu amor, a sua misericórdia sobre todos nós. Obrigado Santíssimo Coração.
Sagrado Coração de Jesus Misericordioso
Confiamos em Vós
Igreja São José tem novo Pároco
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhJBQPYshgYzzskad1vYR2XRmkmCra9f13N42rpg8WKPScoCeRiieFxpog3F5IZ6RVhwmJO9bujG548AAkkOOV4p37JFuW3qgEM7MXzkjEBR-HLtrji1INFMdrbPhwlW5ybcMKEZqwd2_h/s320/amapa_igreja.jpg)
A Igreja São José de Macapá esta com o Padre Aldenor fazendo as celebrações das missas a partir de agora. Ele substitui o padre Paulo Lepre que foi para Itália.
E desde que assumiu vem acrescentando novos horários de missas e orações na igreja.
Às 6:30 MISSA
À s 15:00 Terço da Divina Misericórdia ( todos os dias).
Você é convidado à participar desses momentos de fé.
Corpus Christi
Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.
É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, em Macapá a celebração foi na Igreja Nossa Senhora da Conceição às 4 da tarde, de quinta-feira (03) e a caminhada eucarística aconteceu nas ruas e avenidas que foram enfeitadas com muito amor pelos estudantes de várias escolas e pelo povo católico. O termino foi na catedral de São José, com a grande benção solene pelo Bispo de Macapá, Dom Pedro Conti.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji_l-sj5vIvtr63WeecOOGoeu3AgrUF_nKu8rDalxcK0tzewxu5982tVRb6nT0iS63nPd-nQ7ZNFYeIGf_BcZlsvDNaNigue8BtiY09VGB1RA671kZsuQSkZBgz3rRbgbaG0TO4s4Ia4nz/s320/corpus_cristi.jpg)
Jesus no ostensório olha para cada um de nós na grande caminhada.
Que luz , que Benção e que poder a Santa EUCARÍSTIA.
JESUS VIVO no nosso meio e nos nossos corações.
Derrama seu Amor Infinito.
Dobremos nossos joelhos e corações para
Adorar..Adorar..Adorar!
O Rei da Misericórdia ,O Senhor da vida.